sábado, 7 de dezembro de 2013

Homosexualismo – Viver e Deixar Viver

Quando se debate essa questão do homosexualismo invocando a presença do Estado ou seja, tematizando o problema em torno de criação de leis, regras de condutas, penalizações, qualquer cidadão do tipo normal começa a ficar temeroso e é obrigado a colocar-se na defensiva. Nunca se sabe com clareza qual é o poder dos grupos homófilos de influenciar os políticos e arrancar deles leis que vão violar as convicções diferentes dos outros cidadãos. Normalmente o debate em torno de questões dessa natureza costuma ser, não só acalorado, como também apaixonado, fervente e, o que é pior, com atitudes agressivas do tipo “quem não concorda conosco” merece sentir a mão pesada e arbitrária do Estado. Com isso quero dizer que os homosexuais e seus simpatizantes vêem-se vítimas da sociedade, incompreendidos e discriminados e, portanto, merecedores da proteção autoritária e poderosa do Estado. Não defendem aquele principio do “viver e deixar viver”. Exigem aceitação incondicional, talvez até obrigando-nos a nos transformarmos em apologistas de seu modo de vida.
Eu me sinto diante do seguinte dilema: ou sou homófilos ou sou homofóbico, ou seja, quem não é simpatizante é inimigo. Quando digo que não tenho simpatia nenhuma pela homossexualidade sou rotulado de homofóbico e com a obrigação de ir diretamente para o inferno das prisões do Estado. Aí em me pergunto: o que é homofobia? Medo dos homossexuais ou ódio por eles ou, ainda, asco por eles?  Eu não tenho medo deles enquanto não tiverem a cobertura do estado e o poder de me condenar e me prender.
Também não tenho ódio por eles e tento praticar aquele principio citado acima de que quero viver do meu jeito e respeito o jeito diferente de viver do outro. Mas tenho a incomoda impressão que isso não é suficiente. Querem me convencer de que o homossexualismo é natural no sentido de que é tão normal quanto o heterossexualismo   o que não tem cabimento. Isso não quer dizer que devo condenar essa atitude. Afirmo que não é um comportamento natural, mas entendo que o mundo está cheio de comportamentos humanos que não tem nada a ver com as leis da natureza. Nem por isso vou defender uma vida primitiva e básica apenas para negar os artificialismos da sociedade moderna. Não sei como explicar esse crescente fenômeno de amores sexuais entre pessoas do mesmo sexo e imagino que consigo viver numa sociedade em que uma parte dela prefere relações homossexuais à heterossexuais, desde que não me obrigue a considerá-los “normais” ou a fazer apologia de seu estilo de vida. Outra coisa é que vemos certa tendência, entre eles, de ostentar, de exibir-se em público, de praticar a política de proselitismo. Até certo ponto posso suportar isso, desde que não seja para medir forças comigo ou para provocação. Poderia recriminar comportamento ostensivo em publico a eles assim como condeno namoros “exagerados” entre casais heterossexuais na frente de crianças. As crianças estão recebendo, desde a mais tenra idade, mensagens de forte apelo sexual a todo momento e as concequências dessa precocidade ainda não foi avaliada. Da mesma forma, desaprovo manifestações homossexuais exibicionistas em público.

A luta pela legalização do casamento gay, como a mídia noticia, é um assunto que não me comove nem me leva a ser contra ou a favor. Tudo o que precisa das bênçãos do Estado me trás desconfiança. Se alguém acredita que, sem as bênçãos do Deus Estado, a união homosexual não tem valor nem significado, é problema dele. Da minha parte considero que o casamento como uma instituição abençoada pelo Estado não passa de enorme farsa. Vejo que o estado substituiu a Igreja. No entanto, como sempre, o que determina a qualidade de um relacionamento humano é o comportamento de cada um perante o outro  e no seu dia a dia, com ou sem a presença do estado. Quando alguém precisa do estado para dizer o que deve ou não fazer, considero essa alguém um dependente, um adulto infantilizado como os milhares que vemos por ai.