segunda-feira, 4 de julho de 2016

O ESTADO NOS FAZ PIORES DO QUE SOMOS - Parte II

Os estatistas chegaram ao cúmulo de estatizarem as boas maneiras, criando leis que obrigam as pessoas a  dar preferência aos velhos nos bancos dos veículos de transporte público. Você acha que era necessário estatizar as boas maneiras? Que uma simples sequência de palavras escritas em papel com carimbo das autoridades iria, magicamente, mudar o comportamento de todo o mundo. Alguém seria suficientemente ingênuo para acreditar nisso?
 Mas o que me espanta é que a grande maioria das pessoas não percebe esses absurdos.
Com a estatização das boas maneiras, não precisamos mais ser educados, gentis, conscienciosos; basta que cumpramos a lei. Os gestos de educação e boas maneiros foram dispensados por uma imposição estatal. Eliminou, com esse expediente, os problemas de falta de educação no transporte  publico? Claro que não. Só se criou mais um item gerador de conflitos e desavenças, pois os que se enquadram nas exigências da lei, defendem esse direito adquirido com unhas de dentes, coagindo, ameaçado, constrangendo o “folgado” infrator da  lei. Essa  é um tipo de lei que nos torna piores do que normalmente somos.
Toda vez que o estado dá um direito a alguém ou a um grupo especifico de pessoas, esse direito, para os que ficaram de fora, torna-se um dever. E se gerar custos para esses que não foram contemplados, o dever será uma espécie de sacrifício, pelo qual, obrigatoriamente, terão de passar.
Toda vez que o estado resolve distribuir justiça por decreto, só distribui benefícios para uns e encargos para outros. Não escapa disso. Quanto mais justiças o estado tentar impor à sociedade mais injusta ela será. É por isso que todos as tentativas de implementar o socialismo/comunismo como o supra-sumo da justiça, levou todas essas pobres sociedades ao completo desastre, muita vezes a coisa pior, a terríveis genocídios.

Lista de espera sempre foi a marca registrada dos países comunista, socialista ou coisa parecida. Na Russia, no auge do regime comunista, havia lista de espera pra comida, eletrodomésticos, sapatos, roupas íntimas, em resumo, havia praticamente lista de espera para tudo. Em Cuba, só havia, antes dessa recente abertura, abundância de açúcar. Comprar um simples liquidificador, por exemplo, desse que todo brasileiro tem, seja ele pobre ou rico, era uma dificuldade imensa. A lista de espera era tão grande que poderia levar anos para um cidadão comum receber seu aparelho em casa. Ovo, em Cuba era um item de luxo da mesa. Muitas pessoas tentavam criar galinha no quintal, mas eram roubados pelos vizinhos ou denunciados como anti-patriotas por não repartir suas galinhos e ovos com todo o mundo. Nessa  caso, a obrigação de repartir significou o desaparecimento de aves domesticas nos quintais dos cidadãos. Passaram a depender do armazém estatal para conseguir ovos para enriquecer um pouco o jantar da família. Mas havia cota. Na média, dois ovos por semana para cada família.