Para preservarem suas vidas, muitos
pensadores e filósofos evitaram tratar de política, pelo menos, diretamente.
Sócrates foi um dos primeiros a fazer isso. Mas para ele chegou um momento em
que os políticos o pegaram. Diante do
poder só lhe restaram
duas alternativas: ou renegava seu passado ou confirmava,
enfrentando a morte. Escolheu assumir suas convicções. Ao ser condenado, sua
execução tornou-se a coroação do seu trabalho. Enquanto pôde evitar a política
e suportar os desmandos e a ignorância dos líderes de sua Atenas, sobreviveu.
Sabia que não tinha força suficiente para se preservar diante de um confronto
direto, por isso, evitava topar de frente com os poderosos. Mas, quando o
choque se mostrou inevitável, teve a coragem de não recuar e não se
acovardou, enfrentando seus algozes sem
medo e com firmeza. Morrer para ele já
não seria mais apagar uma chama ainda sem brilho, mas, sim, a projeção de um fogo
tão vasto e inalcançável que sua luz, em vez de se apagar, espalhar-se-ia pelo
tempo. Por isso, ela ainda brilha em nossas vidas, mais de dois mil anos
depois.Quando o indivíduo é obrigado a se submete à vontade da sociedade – como se a sociedade pudesse ter vontade própria - vive numa ditadura. Quando a sociedade se subordina ao indivíduo o nome é tirania.
quinta-feira, 25 de agosto de 2016
quinta-feira, 4 de agosto de 2016
O ESTADO NOS FAZ PIORES DO QUE SOMOS - PARTE lll
O estado como um organismo apartado da sociedade não
possui outro poder que não o que tirou do povo sobre os quais se sobrepõe.
Quando mais “poder” os políticos possuem menos poder tem a sociedade. Vai daí
que um regime em que o estado determina como cada cidadão pode viver e ganhar a
vida, não há dinamismo econômico, pois, o individuo que se esforça mais no
trabalho ou na criatividade, estará apenas aumentando a parcela de sua renda
que deverá transferir ao estado voraz.
Por isso é que só numa sociedade regida pelo livre mercado existe incentivo à
produção de riqueza. Nos sistemas
políticos que protegem a propriedade de cada um e em que as pessoas podem se
enriquecer, se quiserem, pois são livres para prestar serviços uns aos outros e
produzir coisas úteis ou criando equipamentos, ferramentas e bens que
beneficiam a sociedade, nesses a prosperidade aparece. Desta maneira, em quase
cada esquina de uma cidade a gente encontra um mercadinho que vende tudo o que qualquer
pessoa precisa, principalmente ovos a vontade. Um liquidificador é encontrado
até em pequenos comércios de bairro, sem fila de espera, sem burocracia, sem
ordens do governo.
Qualquer um de nós pode ver que toda a abundância
que vemos nas mercearias, nas padarias, nos mercadinhos, nas grandes redes, nas
lojas de roupas, enfim toda sorte de utilidades, não é obra do estado, não foi
criada por decreto estatal e, no entanto, está ai. Por exemplo, não existe um decreto lei que
obrigo o padeiro a fazer pãezinhos quentes todos os dias para os 20 milhões de
brasileiros que vivem só na grande São Paulo, não entanto nunca há falta de pão
todo dia, A partir da 6 horas da manhã
para todos e quaisquer pessoas que forem a padaria haverá pães a vontade. Como
isso é possível? Esse é um fenômeno criado pelo livre mercado, pela liberdade
econômica, ou seja, pela liberdade que todo cidadão tem de ter o seu negocio,
de empreender uma atividade que responde ao desejo ou à necessidade do povo. A
palavra chave no sucesso e na abundancia criada pelo livre mercado é
“liberdade”.
Uma crença ingênua e até perigosa é a de que o
estado consegue gerar riqueza, que um país pobre, por exemplo, precisa de um
estado empreendedor para levar sua nação ao rol das nações ricas. É um equivoco
grande, pois interpretam erradamente os meios que os povos do primeiro mundo
usaram para alcançar o estatus de países ricos. A riqueza é o resultado dos
milhões de empreendimentos particulares, desenvolvidos pelas pessoas sob um
regime de liberdade, com o estado apenas garantindo o cumprimento das regras de
funcionamento desse livre mercado, atuando como redutor de atritos, como
lubrificante dessa engrenagem complexa de criação, muito trabalho, ousadia
empresarial, diversidade e busca de satisfação dos consumidores.
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