O estado como um organismo apartado da sociedade não
possui outro poder que não o que tirou do povo sobre os quais se sobrepõe.
Quando mais “poder” os políticos possuem menos poder tem a sociedade. Vai daí
que um regime em que o estado determina como cada cidadão pode viver e ganhar a
vida, não há dinamismo econômico, pois, o individuo que se esforça mais no
trabalho ou na criatividade, estará apenas aumentando a parcela de sua renda
que deverá transferir ao estado voraz.
Por isso é que só numa sociedade regida pelo livre mercado existe incentivo à
produção de riqueza. Nos sistemas
políticos que protegem a propriedade de cada um e em que as pessoas podem se
enriquecer, se quiserem, pois são livres para prestar serviços uns aos outros e
produzir coisas úteis ou criando equipamentos, ferramentas e bens que
beneficiam a sociedade, nesses a prosperidade aparece. Desta maneira, em quase
cada esquina de uma cidade a gente encontra um mercadinho que vende tudo o que qualquer
pessoa precisa, principalmente ovos a vontade. Um liquidificador é encontrado
até em pequenos comércios de bairro, sem fila de espera, sem burocracia, sem
ordens do governo.
Qualquer um de nós pode ver que toda a abundância
que vemos nas mercearias, nas padarias, nos mercadinhos, nas grandes redes, nas
lojas de roupas, enfim toda sorte de utilidades, não é obra do estado, não foi
criada por decreto estatal e, no entanto, está ai. Por exemplo, não existe um decreto lei que
obrigo o padeiro a fazer pãezinhos quentes todos os dias para os 20 milhões de
brasileiros que vivem só na grande São Paulo, não entanto nunca há falta de pão
todo dia, A partir da 6 horas da manhã
para todos e quaisquer pessoas que forem a padaria haverá pães a vontade. Como
isso é possível? Esse é um fenômeno criado pelo livre mercado, pela liberdade
econômica, ou seja, pela liberdade que todo cidadão tem de ter o seu negocio,
de empreender uma atividade que responde ao desejo ou à necessidade do povo. A
palavra chave no sucesso e na abundancia criada pelo livre mercado é
“liberdade”.
Uma crença ingênua e até perigosa é a de que o
estado consegue gerar riqueza, que um país pobre, por exemplo, precisa de um
estado empreendedor para levar sua nação ao rol das nações ricas. É um equivoco
grande, pois interpretam erradamente os meios que os povos do primeiro mundo
usaram para alcançar o estatus de países ricos. A riqueza é o resultado dos
milhões de empreendimentos particulares, desenvolvidos pelas pessoas sob um
regime de liberdade, com o estado apenas garantindo o cumprimento das regras de
funcionamento desse livre mercado, atuando como redutor de atritos, como
lubrificante dessa engrenagem complexa de criação, muito trabalho, ousadia
empresarial, diversidade e busca de satisfação dos consumidores.
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