quinta-feira, 4 de agosto de 2016

O ESTADO NOS FAZ PIORES DO QUE SOMOS - PARTE lll

O estado como um organismo apartado da sociedade não possui outro poder que não o que tirou do povo sobre os quais se sobrepõe. Quando mais “poder” os políticos possuem menos poder tem a sociedade. Vai daí que um regime em que o estado determina como cada cidadão pode viver e ganhar a vida, não há dinamismo econômico, pois, o individuo que se esforça mais no trabalho ou na criatividade, estará apenas aumentando a parcela de sua renda que deverá  transferir ao estado voraz. Por isso é que só numa sociedade regida pelo livre mercado existe incentivo à produção de riqueza.  Nos sistemas políticos que protegem a propriedade de cada um e em que as pessoas podem se enriquecer, se quiserem, pois são livres para prestar serviços uns aos outros e produzir coisas úteis ou criando equipamentos, ferramentas e bens que beneficiam a sociedade, nesses a prosperidade aparece. Desta maneira, em quase cada esquina de uma cidade a gente encontra um mercadinho que vende tudo o que qualquer pessoa precisa, principalmente ovos a vontade. Um liquidificador é encontrado até em pequenos comércios de bairro, sem fila de espera, sem burocracia, sem ordens do governo.
Qualquer um de nós pode ver que toda a abundância que vemos nas mercearias, nas padarias, nos mercadinhos, nas grandes redes, nas lojas de roupas, enfim toda sorte de utilidades, não é obra do estado, não foi criada por decreto estatal e, no entanto, está ai.  Por exemplo, não existe um decreto lei que obrigo o padeiro a fazer pãezinhos quentes todos os dias para os 20 milhões de brasileiros que vivem só na grande São Paulo, não entanto nunca há falta de pão todo dia,  A partir da 6 horas da manhã para todos e quaisquer pessoas que forem a padaria haverá pães a vontade. Como isso é possível? Esse é um fenômeno criado pelo livre mercado, pela liberdade econômica, ou seja, pela liberdade que todo cidadão tem de ter o seu negocio, de empreender uma atividade que responde ao desejo ou à necessidade do povo. A palavra chave no sucesso e na abundancia criada pelo livre mercado é “liberdade”.

Uma crença ingênua e até perigosa é a de que o estado consegue gerar riqueza, que um país pobre, por exemplo, precisa de um estado empreendedor para levar sua nação ao rol das nações ricas. É um equivoco grande, pois interpretam erradamente os meios que os povos do primeiro mundo usaram para alcançar o estatus de países ricos. A riqueza é o resultado dos milhões de empreendimentos particulares, desenvolvidos pelas pessoas sob um regime de liberdade, com o estado apenas garantindo o cumprimento das regras de funcionamento desse livre mercado, atuando como redutor de atritos, como lubrificante dessa engrenagem complexa de criação, muito trabalho, ousadia empresarial, diversidade e busca de satisfação dos consumidores.

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